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Somos Cristãos: O ser humano é justificado pela fé, sem as obras da Lei

Foto do escritor: Mensageiro da Nova AliançaMensageiro da Nova Aliança

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 1° Trimestre de 2025

Em Defesa da Fé Cristã - Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência

Lição 2: Somos Cristãos

12 de janeiro de 2025

 

DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Quinta-feira

Somos Cristãos: O ser humano é justificado pela fé, sem as obras da Lei (Romanos 3.28)

 

“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.” (Romanos 3.28)

 

Quinta-feira, 9 de janeiro de 2025



Uma pequena menina segurava um balão. Ele era vermelho e brilhante, flutuando com graça contra o céu azul. Era o presente do pai, um símbolo simples de amor. Ela não precisou conquistá-lo com boas notas na escola ou tarefas concluídas; recebeu o balão porque era filha, amada e preciosa aos olhos dele. Assim também é a salvação: um presente oferecido, não por méritos, mas por graça.

 

Na caminhada da vida, somos muitas vezes tentados a medir nosso valor por aquilo que fazemos. Contamos nossas boas ações como se fossem moedas para pagar a entrada no Reino dos Céus. Tentamos alcançar a aprovação divina por meio de esforços próprios, acreditando que nossa performance espiritual possa, de alguma forma, preencher o abismo entre nossa fragilidade e a santidade de Deus. Mas o evangelho revela uma verdade libertadora: não são as obras da Lei que nos justificam, mas a fé no sacrifício de Cristo.

 

O cristianismo é único em sua essência porque não se apoia no desempenho humano. Imagine um jovem tentando atravessar um rio profundo. Ele constrói uma ponte de tábuas frágeis, mas, por mais que se esforce, cada tentativa falha. Do outro lado, o Pai já providenciou uma ponte segura e sólida, feita com o amor sacrificial de Jesus. O jovem só precisa confiar e atravessar. Assim é a fé: um descanso nos braços de um Salvador que já fez tudo por nós.

 

A maioria das religiões aponta para uma escada que devemos subir, degrau por degrau, rumo à divindade. Mas o cristianismo aponta para uma cruz, onde Deus desceu até nós. O sacrifício de Jesus é a resposta para nossa necessidade mais profunda: a reconciliação com o Pai. Não há esforço humano que possa pagar a dívida do pecado. A salvação é um presente, dado sem mérito, mas com um preço infinito pago por Cristo.

 

Por que Deus escolheu salvar-nos pela fé? Porque a fé elimina qualquer possibilidade de orgulho. Não podemos reivindicar glória em algo que não fizemos. É o reconhecimento humilde de que somos incapazes de alcançar Deus por nós mesmos. A fé não apenas nos conecta ao Pai, mas também destrói o ídolo do ego. Ela nos ensina que, sem Ele, somos incapazes; com Ele, somos completos.

 

A fé também é relacional. Não é um contrato onde cumprimos regras para obter um benefício; é um convite para caminhar ao lado do Pai. Quando confiamos em Deus, reconhecemos que Ele é tudo o que precisamos. As boas obras não são descartadas, mas agora fluem de um coração transformado, não como uma moeda de troca, mas como frutos de gratidão.

 

No ponto de vista pentecostal, a salvação pela fé nos convida a viver uma vida cheia do Espírito Santo. É Ele quem nos capacita a andar em novidade de vida, quem nos guia em verdade e santidade. As obras, então, tornam-se a expressão natural de quem foi alcançado pela graça, um reflexo da luz de Cristo que brilha em nós.

 

Pense novamente na menina com o balão. O presente não apenas a fez sorrir; ele a motivou a correr, brincar e compartilhar sua alegria com outros. Da mesma forma, a fé nos justifica, e o amor de Deus nos impulsiona a boas obras que glorificam o Seu nome.

 

Que possamos sempre lembrar que somos justificados não pelo que fazemos, mas pelo que Cristo já fez. Sua obra consumada na cruz é o fundamento de nossa esperança, a ponte que nos leva de volta ao coração do Pai. E, uma vez salvos, que nossas vidas sejam um hino de louvor à graça maravilhosa que nos alcançou, transformou e chamou para viver como reflexos da glória divina.

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