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O pecado é a causa das doenças

Foto do escritor: Mensageiro da Nova AliançaMensageiro da Nova Aliança

Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 4° Trimestre de 2024

As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu

Lição 6: A Promessa de Cura Divina

10 de novembro de 2024


DEVOCIONAL DIÁRIO

Leitura diária - Segunda-feira

O pecado é a causa das doenças (Gênesis 3.1-7, 22-24)

 

“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. [...] Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente, o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado. E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3.1-7, 22-24)

 

Segunda-feira, 4 de novembro de 2024

 


Imagine uma árvore frondosa e cheia de vida em um campo ensolarado. Suas raízes mergulham profundamente no solo, nutrindo-a com água e nutrientes; seus galhos alcançam o céu, exibindo folhas verdes e frutos maduros. É uma árvore forte, estável e bela, um verdadeiro símbolo de saúde e vigor. Mas, de repente, alguém resolve cortar uma de suas raízes principais. A árvore continua a erguer-se, mas, aos poucos, sua folhagem começa a perder o brilho. O verde de antes é substituído por um tom amarelado, suas folhas caem e seus frutos não amadurecem mais. A saúde da árvore se esvai, porque sua fonte de vida foi interrompida.

 

Assim também foi com a humanidade. Quando Deus criou o homem e a mulher, Ele os colocou em um jardim de plenitude e paz, onde não havia doença, sofrimento ou morte. Havia perfeita comunhão entre Deus e Sua criação, uma conexão tão profunda que o Senhor visitava e conversava com Adão e Eva na brisa do jardim. Eles estavam completos, saudáveis, íntegros. Mas, então, algo trágico aconteceu. O pecado — uma escolha consciente de desobedecer — cortou a raiz dessa conexão vital com Deus.

 

Foi ali, naquele ato de desobediência, que o primeiro sinal de decadência surgiu. Onde antes existia vida abundante, agora o solo começou a produzir espinhos, e os corpos antes imortais começaram a deteriorar-se. A dor e a morte, antes desconhecidas, tornaram-se realidades. O pecado trouxe consigo uma sombra que cobriu a criação e mudou o rumo da história humana. Não apenas porque o homem escolheu o que era errado, mas porque, ao fazer isso, ele rompeu o elo que o mantinha saudável, próspero e eterno.

 

Podemos ver isso em nosso próprio corpo. Quando um corte ou ferimento é negligenciado, ele pode se tornar uma infecção. A doença, da mesma forma, é um reflexo físico de um corte mais profundo, espiritual, que foi iniciado pelo pecado. O pecado trouxe uma fragilidade para o ser humano; onde antes havia harmonia e resistência, agora existe vulnerabilidade. E, embora não possamos dizer que toda doença específica seja causada por um pecado específico, a raiz de toda enfermidade remonta àquele primeiro afastamento.

 

Mas, aqui está a beleza da mensagem da cruz: Deus não nos deixou sozinhos em meio à nossa dor. Ele sabia que, por nós mesmos, não poderíamos restaurar a conexão que perdemos. Por isso, enviou Seu Filho, Jesus, para nos resgatar e restaurar essa raiz rompida. No Calvário, Jesus assumiu sobre Si o peso do pecado, carregando nossas enfermidades e dores, para que pudéssemos ter a promessa de cura e redenção. A cura divina não é apenas uma promessa de alívio físico, mas um vislumbre do que está por vir — um dia em que não haverá mais dor, nem pranto, nem doença, pois Ele está fazendo novas todas as coisas.

 

A promessa de cura, então, não é apenas sobre o corpo, mas sobre a alma que busca reconectar-se ao Criador. A cada vez que experimentamos a cura, seja física ou espiritual, é como se Deus estivesse nos lembrando que Ele está restaurando o jardim, trazendo de volta a vida abundante que foi perdida.

 

Hoje, pense na sua própria vida como essa árvore. Será que há áreas onde suas raízes estão secando? Onde a saúde espiritual ou emocional parece fragilizada? Jesus está sempre pronto para restaurar o que foi perdido, regando nossa alma com Sua presença, renovando-nos com Seu amor. A cura começa quando admitimos nossa necessidade e voltamos à fonte da vida.

 

Ao refletir sobre isso, lembre-se: a doença não é o fim, mas um lembrete de que somos dependentes do amor e da graça de Deus. Mesmo em meio à dor, Ele nos convida a olhar para a cruz e encontrar ali não apenas a cura, mas a promessa de uma eternidade sem dor, onde finalmente estaremos completos e em perfeita comunhão com Ele. Que essa esperança acalme seu coração e fortaleça sua fé.

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