Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 4° Trimestre de 2024
As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu
Lição 5: A Promessa de Salvação
3 de novembro de 2024
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Segunda-feira
A Serpente no deserto como um tipo de Cristo (Números 21.4-9)
“Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se neste caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois, aqui, nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então, o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel. Pelo que o povo veio a Moisés e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo.” (Números 21.4-9)
Segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Imagine uma situação em que um médico entrega um remédio vital a um paciente. Esse paciente precisa de cura e está à beira do desespero. O médico, que conhece o antídoto exato para seu problema, orienta o paciente a tomar o remédio. A cura está à sua frente, mas só se tornará real quando ele confiar e agir conforme a orientação. Da mesma forma, em um deserto repleto de desafios, Deus ofereceu aos israelitas uma cura, uma promessa de vida, numa forma que apontava para uma salvação muito maior.
Em Números 21, encontramos um dos relatos mais fascinantes da caminhada de Israel pelo deserto: uma serpente de bronze levantada por Moisés para salvar os israelitas. O povo de Israel, rebelde e murmurador, experimentou as consequências do veneno das serpentes como resultado do afastamento de Deus. Mas, em Sua misericórdia, Deus proveu uma cura. Ao instruí-los a olhar para a serpente de bronze, Deus criou um símbolo que exigia uma ação de fé – uma ilustração poderosa que seria revelada plenamente através de Cristo.
A serpente de bronze em si não possuía poder algum para curar. Ela era um instrumento, um ponto de contato que desafiava os israelitas a acreditar na promessa de Deus. Ao erguer a serpente de bronze no deserto, Moisés oferecia uma chance de salvação física, uma oportunidade para que, em obediência e fé, o povo fosse curado. Olhar para a serpente não era um ato mágico; era um ato de fé. Quem olhava, acreditava na promessa de que Deus poderia curá-los. Eles precisavam apenas levantar os olhos e confiar.
Jesus trouxe esse acontecimento do deserto ao Novo Testamento, aplicando-o a Si mesmo e à salvação eterna. Assim como a serpente de bronze foi erguida para trazer cura aos que eram picados, Jesus seria levantado na cruz para oferecer salvação a todo aquele que Nele crê. É uma maravilhosa troca: Ele toma sobre Si o veneno do pecado e, em troca, oferece vida eterna a todos que, pela fé, olham para Ele.
A obra de Jesus na cruz não foi apenas um evento histórico; foi o cumprimento de uma promessa divina de redenção que atravessou gerações. Na cruz, Ele assumiu nossos pecados, tomou o castigo que era nosso, e nos deu em troca a oportunidade de sermos reconciliados com Deus. Assim como os israelitas foram curados do veneno das serpentes, nós somos curados do veneno do pecado quando cremos em Jesus como nosso Salvador.
No mundo de hoje, muitos buscam em diferentes lugares uma “cura” para o vazio interior, para a dor da alma e para os pecados que pesam no coração. Porém, a verdadeira cura está ao alcance dos que olham para Jesus. A cruz é nosso ponto de referência, nosso “remédio” para uma vida eterna, mas precisamos confiar e olhar com fé. Não há outro meio de sermos reconciliados com Deus senão pela fé na obra de Cristo. Esse é o coração do Evangelho e do Novo Concerto – que Deus, em Seu amor insondável, nos dá a salvação em Seu Filho.
E aqui está a beleza e a profundidade desse amor: Ele não se impõe. Assim como os israelitas precisaram escolher olhar para a serpente de bronze, Deus nos oferece o presente de uma nova vida e espera nossa resposta. Nossa fé é demonstrada na decisão de confiar Nele e viver em obediência à Sua palavra. O olhar de fé que salvou os israelitas é o mesmo olhar de fé que salva a nossa alma. Quando levantamos nossos olhos e fixamos nosso coração em Jesus, encontramos a cura para os efeitos devastadores do pecado, o perdão que nos liberta e a paz que sustenta nossa jornada.
Como povo de fé, somos chamados a olhar continuamente para Cristo, a fonte de nossa salvação, assim como os israelitas olharam para a serpente no deserto. Em nossa jornada, enfrentamos desafios, mas em Jesus temos a garantia de uma cura que atravessa o tempo, que nos renova e nos assegura a eternidade.
Então, ao enfrentar as dificuldades e os “venenos” da vida, lembre-se: existe uma cura, e ela está em Jesus. Olhe para Ele. Ele é a serpente erguida no deserto, Aquele que tomou o lugar do castigo, que nos curou com Seu amor e que nos garante a vida eterna.
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