Escola Bíblica Dominical - Lições Bíblicas CPAD Adultos - 2° Trimestre de 2024
A Carreira que Nos Está Proposta — O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar no Céu
Lição 11: A Realidade Bíblica do Inferno
16 de Junho de 2024
DEVOCIONAL DIÁRIO
Leitura diária - Domingo
A Realidade Bíblica do Inferno (Mateus 25.41)
“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41)
Domingo, 16 de Junho de 2024

Na calmaria deste domingo, enquanto iniciamos mais uma semana de nossas vidas, somos chamados a refletir sobre um tema muitas vezes evitado, mas de imensa importância: a realidade do inferno. Em Mateus 25.41, Jesus fala de um lugar de castigo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Esta realidade, embora difícil de encarar, é um alerta vital para todos nós.
Imagine que você está dirigindo por uma estrada sinuosa. De repente, você vê uma placa de alerta indicando um abismo à frente. Ignorar essa placa pode levar a uma tragédia. Da mesma forma, a Bíblia nos apresenta o inferno como uma advertência séria, não para nos aterrorizar sem propósito, mas para nos proteger do perigo eterno.
O inferno é descrito nas Escrituras como um lugar de dor, agonia e desespero. Muitos evitam falar sobre isso, talvez porque é desconfortável ou porque não querem assustar os outros. No entanto, ignorar ou negar sua existência não altera a realidade. O Novo Testamento, especialmente nos Evangelhos, fala repetidamente sobre o inferno. Jesus, em Sua missão de salvar a humanidade, ensinou de forma enfática sobre a existência desse lugar.
Na nossa sociedade contemporânea, muitas pessoas acreditam que o inferno é uma invenção humana, criada para intimidar e controlar. Elas veem o inferno como um conceito obsoleto, algo que não se encaixa em uma visão moderna do mundo. Contudo, a Bíblia é clara e consistente em seu ensino sobre o inferno. O termo "inferno" aparece várias vezes nas Escrituras, traduzido do grego "Geena", um lugar de tormento eterno.
Jesus usou imagens fortes para descrever o inferno: um fogo que nunca se apaga, um lugar de trevas onde haverá choro e ranger de dentes. Ele não fez isso para nos amedrontar sem motivo, mas para nos alertar sobre a seriedade do pecado e a necessidade de arrependimento. A realidade do inferno deve nos levar a valorizar ainda mais a salvação que Deus nos oferece.
O inferno não foi preparado para os seres humanos, mas para o diabo e seus anjos. No entanto, quando as pessoas escolhem rejeitar a oferta de salvação de Deus, elas escolhem, por consequência, o destino dos anjos caídos. Esta escolha é pessoal e tem consequências eternas.
O ensino bíblico é claro: depois da morte, segue-se o juízo. Todos enfrentarão este julgamento, e há apenas dois destinos possíveis: o céu ou o inferno. Para aqueles que aceitaram a Cristo, há a promessa de vida eterna com Deus. Para aqueles que o rejeitaram, o castigo eterno no inferno aguarda.
A realidade do inferno enfatiza a seriedade de nossa jornada espiritual. A salvação que Jesus oferece é um presente inestimável, resgatando-nos de um destino de sofrimento eterno. Sem Jesus, estaríamos destinados ao inferno, mas pela Sua graça, temos a esperança do céu.
No ponto de vista pentecostal, essa verdade nos incita a uma vida de santidade e evangelização fervorosa. Sabemos que o inferno é real e que muitos estão caminhando para lá sem saber. Nosso chamado é ser luz em um mundo de escuridão, proclamando a mensagem de salvação com urgência e compaixão.
Em conclusão, o ensino bíblico sobre o inferno e o céu é simples e direto: os que rejeitaram a Cristo receberão o castigo eterno, enquanto os que escolheram a Cristo receberão a vida eterna. A escolha de onde passaremos a eternidade é nossa. Que este devocional seja uma oportunidade para refletirmos sobre o valor da nossa salvação e a urgência de viver uma vida dedicada a Cristo. Que possamos fazer a escolha certa, não apenas para nós, mas também para aqueles que nos rodeiam, guiando-os para a luz da vida eterna em Jesus Cristo.
Comments